Já não me deito em pose de morrer

poemas escolhidos

de Cláudia R. Sampaio 

Bertrand.pt - Já não me deito em pose de morrer
Opinião dos leitores
(1)
eBook
Editor: Porto Editora
Edição: março de 2020
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EBOOK PARA BIBLIO READER

«Penso na poesia de Cláudia R. Sampaio como no discurso furioso que apenas alguém de profunda ternura poderia fazer. Sua tragédia, explícita, frontal, é a da saber a delicadeza quando tudo em seu redor propende para o grotesco e sua cabeça desafia para duvidar continuamente. Magnífica poeta, seu impasse é constante: "Quem sabe se não é agora que / possuo toda a loucura / e me faço mulher // Eu que da cintura para cima sou triste / e daí para baixo uma praia / a quem explodiram o mar / para depois o transformarem em / homem e em assombro também".

A expressão de Cláudia R. Sampaio é das mais contundentes da contemporaneidade. Não se ergue panfletária, ergue-se numa urgência íntima que não teme expôr, usando sua vulnerabilidade para força, como alguém que mapeia as feridas procurando cicatrizá-las, e também glorificá-las, com o verso. Toda a poesia abeira a terapêutica, e aqui a terapêutica é fundamental, inclusive como forma de classificar cada detalhe do mundo, como protesto e como alegria do possível. A loucura e a terapia são íntimas e fertilizam, a um tempo, o pensamento e a sabedoria.

Que maravilha o desabrido desta poesia. Que maravilha que não seja demasiado limpa, demasiado educada, e se coloque sobretudo enquanto necessidade além da razão e de qualquer etiqueta. Uma poesia que redime tanta coisa mas que também gratamente infecta: "desta vida à outra / castigaram-nos com abraços / afogando o adeus corcunda / adiantado pelas colisões das / palavras / veneno abençoado / do nosso lar.".»

Valter Hugo Mãe

  • Poemas-mulher
    Marisa Sousa | 08-05-2020

    Os poemas da Cláudia são mulheres-furacão. Se procura uma poesia cautelosa, certinha, que nunca questiona e nos come a calma de boca fechada, não leia a poesia da Cláudia, Se procura a mesmice do tem de ser porque sim, não a leia. A poesia da Cláudia traz uma faca afiada nos dentes e arrasa o tédio. Ler um poema por dia, para sentir a vida a morder.

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Já não me deito em pose de morrer
poemas escolhidos
ISBN:
978-972-37-2118-8
Ano de edição:
03-2020
Editor:
Porto Editora
Idioma:
Português
Páginas:
164
Tipo de Produto:
eBook
Formato:
ePUB i
Classificação Temática:

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