De Volta À Pangea
de Sidnei Salazar
Sobre o livro
Ao utilizar a imagem da Pangeia, época em que os continentes ainda não haviam sido separados pelos oceanos, o autor nos possibilita uma viagem exploratória sobre nosso propósito enquanto civilização humana. Por um lado, o texto conduz o leitor a uma fascinante aventura ao interior da Terra e ao encontro de uma civilização significativamente mais avançada do que a que habita a superfície do planeta. Nas inevitáveis comparações entre as civilizações interna e externa, vamos percebendo o que motivou seu avanço em termos de organização, cultura, filosofia, espiritualidade, ciência e tecnologia, ecologia, etc. Por outro lado, a aventura maior é empreendida pelo autor ao deparar-se com seus questionamentos sobre a condição de vida do ser humano. Ao longo da narração, vão-se estabelecendo sinapses entre a realidade e a imaginação, entre o que é externo e o que é interno ao ser humano, entre o possível e o (aparentemente) impossível e, sobretudo, levando o leitor a percorrer caminhos que ampliam a consciência humana. Algumas perguntas surgem ao longo da leitura. Será possível uma civilização no interior da Terra? Será possível ao ser humano encontrar a sua essência? Qual é a viagem mais significativa e desafiadora: a externa ou a interna? Qual é a bagagem necessária para cada uma dessas viagens? O que é preciso deixar para trás para empreender a viagem? Uma vez iniciada, há possibilidade de volta? De volta à Pangeia? Ao leitor caberá a tentativa de descobrir respostas. E, mais do que isso, formular novas e intrigantes perguntas. Boa viagem.