Ana Catarina Almeida
Biografia
Ana Catarina Almeida nasceu no Porto em 1967 e viveu na URSS entre 1985 e 1991.
Licenciou-se em Relações Económicas Internacionais pela Universidade Estatal de Kiev, quando a Ucrânia era ainda uma das 15 Repúblicas da União Soviética. Tem uma pós-graduação em Intervenção Humanitária realizada na Universidade Fernando Pessoa, Porto.
"Etna no Vendaval da Perestroika" é o seu primeiro livro.
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Etna no Vendaval da Perestoika
"Etna no Vendaval da Perestroika" é o primeiro romance português que tem por tema central o sismo político e social que destruiu a União Soviética.
O terramoto que ali mudou a vida é apresentado ao leitor por Miguel Urbano Rodrigues e Ana Catarina Almeida através da última geração de portugueses que estudou nas universidades soviéticas.
Os acontecimentos são vistos de fora por esses jovens, em quase justaposição com uma realidade inelutável que os transcende e surge iluminada primeiro na apologia da perestroika por Gorbatchov e, depois, na revelação assustadora, mas então desconhecida do mundo, de que o Politburo tinha consciência de que o Partido e o Estado Soviético estavam a ser destruídos no dia-a-dia pelo projecto que implantou o caos no país e desembocou na restauração ali do capitalismo.
Nesses anos, a personagem principal, Etna, estudante de História, passa do entusiasmo pela anunciada reestruturação da sociedade e da vida à repulsa por uma prática que nega o sonho do regresso aos ideais da Revolução de 17.
O livro é escrito a quatro mãos, ora na primeira ora na terceira pessoa, transcorrendo em cenários diferentes, de Kiev e Leninegrado à China e às ruínas da Pérsia antiga, numa atmosfera de tensa incerteza, marcada pela transformação de Etna numa mulher adulta para a qual o amor e a revolução são indissociáveis.
O terramoto que ali mudou a vida é apresentado ao leitor por Miguel Urbano Rodrigues e Ana Catarina Almeida através da última geração de portugueses que estudou nas universidades soviéticas.
Os acontecimentos são vistos de fora por esses jovens, em quase justaposição com uma realidade inelutável que os transcende e surge iluminada primeiro na apologia da perestroika por Gorbatchov e, depois, na revelação assustadora, mas então desconhecida do mundo, de que o Politburo tinha consciência de que o Partido e o Estado Soviético estavam a ser destruídos no dia-a-dia pelo projecto que implantou o caos no país e desembocou na restauração ali do capitalismo.
Nesses anos, a personagem principal, Etna, estudante de História, passa do entusiasmo pela anunciada reestruturação da sociedade e da vida à repulsa por uma prática que nega o sonho do regresso aos ideais da Revolução de 17.
O livro é escrito a quatro mãos, ora na primeira ora na terceira pessoa, transcorrendo em cenários diferentes, de Kiev e Leninegrado à China e às ruínas da Pérsia antiga, numa atmosfera de tensa incerteza, marcada pela transformação de Etna numa mulher adulta para a qual o amor e a revolução são indissociáveis.