Zita Rodrigues
Biografia
Zita Rodrigues Simões nasceu na Lapa dos Dinheiros a 12 de janeiro, filha de Joaquim Rodrigues Oliveira e de Maria de Lurdes Mendes Amaral.
Professora, por vocação, terminou o curso na E.M.P. da Guarda, em 1987. Começou a trabalhar no ano letivo de 1987/88, no concelho da Figueira da Foz e continua a exercer a mesma profissão. Concluiu a licenciatura na Universidade Aberta, na Área da Língua Portuguesa, em 2003. Em 2009 ingressou no Mestrado em Educação para Professores do 1.º e 2.º ciclo, na E.S.E da Guarda.
No seu percurso profissional, deu aulas no Ensino Recorrente, tendo lecionado numa turma de adultos, de 4.º ano, na aldeia de Lapa dos Dinheiros. A sua grande paixão é a escrita. Dedicou-se à escrita de prosa e de poesia desde a sua adolescência. Possui vários manuscritos, mas este é o primeiro livro que publica.
Professora, por vocação, terminou o curso na E.M.P. da Guarda, em 1987. Começou a trabalhar no ano letivo de 1987/88, no concelho da Figueira da Foz e continua a exercer a mesma profissão. Concluiu a licenciatura na Universidade Aberta, na Área da Língua Portuguesa, em 2003. Em 2009 ingressou no Mestrado em Educação para Professores do 1.º e 2.º ciclo, na E.S.E da Guarda.
No seu percurso profissional, deu aulas no Ensino Recorrente, tendo lecionado numa turma de adultos, de 4.º ano, na aldeia de Lapa dos Dinheiros. A sua grande paixão é a escrita. Dedicou-se à escrita de prosa e de poesia desde a sua adolescência. Possui vários manuscritos, mas este é o primeiro livro que publica.
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Memórias que Fazem História
Memórias que fazem História é um livro que pretende guardar as memórias vivas das gentes da Lapa, combinando-as com outras memórias já esquecidas com as quais procuramos completar e compreender o passado da Lapa dos Dinheiros, uma aldeia que pertence ao Concelho de Seia e que faz parte da União de Freguesias de Seia, São Romão e Lapa dos Dinheiros. Este livro pretende ser um registo do testemunho oral de factos e acontecimentos da Lapa dos Dinheiros, do passado próximo e do passado longínquo, permitindo que se faça a História desta aldeia.
O livro contém ainda uma abordagem daquilo que é a aldeia da Lapa dos Dinheiros, nos tempos atuais, de modo que pode servir de guia a quem pretenda fazer uma visita. "De localização privilegiada, a Lapa dos Dinheiros encontra-se debruçada no cimo da encosta de um monte, não tendo, portanto, ninguém a obstruir- -lhe o horizonte. Por essa razão, da Lapa dos Dinheiros, consegue ter-se uma visão do "mundo" do melhor que pode existir e, à sua frente, o horizonte é tão longínquo quanto os olhos humanos o permitam. Quiçá, se não existisse ao longe a Serra do Caramulo a servir de obstáculo, talvez conseguíssemos dizer hiperbolicamente que seria possível dali ver o azul do mar no infinito. Mas os olhos humanos não alcançam tanto, por isso, as pessoas absorvem a beleza daquela distância com avidez e optam por deleitar-se nas maravilhosas paisagens que a própria aldeia oferece. (…)"
"Gentes de muito trabalho, as pessoas da Lapa, por norma, guardavam o domingo para descanso, até porque havia um grande sentido de religiosidade católica e o domingo respeitava-se por ser "O dia do Senhor". Assim, ainda antes de haver grafonolas, telefonias ou qualquer aparelho de som que passasse música, as pessoas juntavam-se nos terreiros para dançar ao som das músicas que eles próprios cantavam enquanto dançavam. Às vezes, havia pequenos grupos onde se tocava realejo e cantavam ao desafio ou então cantavam-se as modas tradicionais. E todos se divertiam." "Memórias que fazem História" fala destes assuntos e de muitos outros do passado da Lapa dos Dinheiros.
O livro contém ainda uma abordagem daquilo que é a aldeia da Lapa dos Dinheiros, nos tempos atuais, de modo que pode servir de guia a quem pretenda fazer uma visita. "De localização privilegiada, a Lapa dos Dinheiros encontra-se debruçada no cimo da encosta de um monte, não tendo, portanto, ninguém a obstruir- -lhe o horizonte. Por essa razão, da Lapa dos Dinheiros, consegue ter-se uma visão do "mundo" do melhor que pode existir e, à sua frente, o horizonte é tão longínquo quanto os olhos humanos o permitam. Quiçá, se não existisse ao longe a Serra do Caramulo a servir de obstáculo, talvez conseguíssemos dizer hiperbolicamente que seria possível dali ver o azul do mar no infinito. Mas os olhos humanos não alcançam tanto, por isso, as pessoas absorvem a beleza daquela distância com avidez e optam por deleitar-se nas maravilhosas paisagens que a própria aldeia oferece. (…)"
"Gentes de muito trabalho, as pessoas da Lapa, por norma, guardavam o domingo para descanso, até porque havia um grande sentido de religiosidade católica e o domingo respeitava-se por ser "O dia do Senhor". Assim, ainda antes de haver grafonolas, telefonias ou qualquer aparelho de som que passasse música, as pessoas juntavam-se nos terreiros para dançar ao som das músicas que eles próprios cantavam enquanto dançavam. Às vezes, havia pequenos grupos onde se tocava realejo e cantavam ao desafio ou então cantavam-se as modas tradicionais. E todos se divertiam." "Memórias que fazem História" fala destes assuntos e de muitos outros do passado da Lapa dos Dinheiros.