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Nascemos Duas Vezes
Mesmo que não tivessem fé, deveríamos aceitar com serenidade a ideia de morrer por muito boas razões. Sem a morte, não amaríamos a vida. A existência seria terrivelmente monótona. Não teríamos qualquer estímulo em nos renovarmos. Cairíamos numa enervante repetição. Pior ainda, tomaríamos as pessoas como uma realidade dada por adquirida, tenderíamos a ignorá-las, adiaríamos continuamente a possibilidade de as recompensar, adiaríamos até ao infinito o momento de nos decidir a amá-las e a tomá-las a sério.