Pedro Barroso
Biografia
É músico, autor e compositor. Inicia, com dez anos, estudos musicais na Fundação Musical dos Amigos das Crianças. Estreia-se muito jovem no teatro radiofónico, com Odette de Saint-Maurice, na Emissora Nacional, e como cantautor no célebre programa Zip-Zip em 1969. Grava o 1.º disco Trova-dor e, logo de seguida, integrará alguns anos o Teatro Experimental de Cascais, sob a direcção de Carlos Avilez.
Licenciado em Educação Fisíca, estudou Psicoterapia Comportamental. Leccionou no Ensino Secundário durante mais de vinte anos. Nesse tempo participou em inúmeros Cantos livres e Sessões de baladas, integrando a geração de cantores que se opuseram à Ditadura e lutaram pelas liberdades democráticas, antes do 25 de Abril. Colaborou, depois, intensamente nas campanhas de Dinamização Cultural do MFA, actuando por todo o País e visitando várias Comunidades. Nessa convivência surgiu o inevitável contacto e amizade com Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e outros históricos autores da Resistência, em inúmeras noites de actuação conjunta. Numa fase mais popular, compôs êxitos de grande sucesso. Aprofundou, entrento, estudos da Música, Canto e Composição com vários professores.
Costuma escrever, orquestrar e dirigir os seus próprios trabalhos. Editou com regularidade uma obra nusical dispersa por várias editoras. Actuou em quase todas as grandes salas portuguesas e por tantas outras em todo o país. Cidadão do Mundo, foi convidado e actuou em diversos países; Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Croácia, EUA, Espanha, França, Holanda, Hungria, Luxemburgo, Suíça e Suécia, em alguns deles, também na TV. Deu palestras nas Universidades Clássica e Católica de Lisboa, Nijmegen, Estocolmo, Toronto e Budapeste. Fala fluentemente espanhol, italiano, alemão, inglês, francês, português e... minderico. Recebeu vários diplomas de mérito, menções honrosas e prémios, nacionais e estrangeiros. em 1994 actuou no Luxemburgo, no âmbito do Ano Europeu da Cultura, e foi ainda agraciado pela Casa do Ribatejo com o título de Ribatejano Ilustre.
Com a atribuição, em 1998, do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago, torna-se num dos muito poucos autores que com ele compartilha obra editada. Escreveu, em 2002, o polémico "Manifesto sobre o estado da Música Portuguesa" que culminaria numa nova Lei da Música Portuguesa para a rádio. a par com uma fecunda discografia como autor e compositor (cerca de 30 discos editados, entre Ep's, Singles, LP's, CD's, Antologias várias e discos colectivos), tem publicado também poesia e acção.
Foi homenageado em 2008, na Gala Vozes de Abril, promovida pela Associação 25 Abril no Coliseu de Lisboa, por ter integrado historicamente o grupo dos que "muitas vezes em condições difíceis, deram o seu contributo artístico e cultural e ajudaram a criar condições para que a Liberdade fosse conquistada". Enfrentando grave condição de saúde, isso não o impediu de, ainda recentemente, em 2017, esgotar grandes salas, como o Tivoli em Lisboa e o Coliseu do Porto, publicar o CD Artes do Futuro, recebido com grande apreço da crítica e ainda receber a Medalha de Honra da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, pelo seu exemplo de vida e obra.
Licenciado em Educação Fisíca, estudou Psicoterapia Comportamental. Leccionou no Ensino Secundário durante mais de vinte anos. Nesse tempo participou em inúmeros Cantos livres e Sessões de baladas, integrando a geração de cantores que se opuseram à Ditadura e lutaram pelas liberdades democráticas, antes do 25 de Abril. Colaborou, depois, intensamente nas campanhas de Dinamização Cultural do MFA, actuando por todo o País e visitando várias Comunidades. Nessa convivência surgiu o inevitável contacto e amizade com Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e outros históricos autores da Resistência, em inúmeras noites de actuação conjunta. Numa fase mais popular, compôs êxitos de grande sucesso. Aprofundou, entrento, estudos da Música, Canto e Composição com vários professores.
Costuma escrever, orquestrar e dirigir os seus próprios trabalhos. Editou com regularidade uma obra nusical dispersa por várias editoras. Actuou em quase todas as grandes salas portuguesas e por tantas outras em todo o país. Cidadão do Mundo, foi convidado e actuou em diversos países; Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Croácia, EUA, Espanha, França, Holanda, Hungria, Luxemburgo, Suíça e Suécia, em alguns deles, também na TV. Deu palestras nas Universidades Clássica e Católica de Lisboa, Nijmegen, Estocolmo, Toronto e Budapeste. Fala fluentemente espanhol, italiano, alemão, inglês, francês, português e... minderico. Recebeu vários diplomas de mérito, menções honrosas e prémios, nacionais e estrangeiros. em 1994 actuou no Luxemburgo, no âmbito do Ano Europeu da Cultura, e foi ainda agraciado pela Casa do Ribatejo com o título de Ribatejano Ilustre.
Com a atribuição, em 1998, do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago, torna-se num dos muito poucos autores que com ele compartilha obra editada. Escreveu, em 2002, o polémico "Manifesto sobre o estado da Música Portuguesa" que culminaria numa nova Lei da Música Portuguesa para a rádio. a par com uma fecunda discografia como autor e compositor (cerca de 30 discos editados, entre Ep's, Singles, LP's, CD's, Antologias várias e discos colectivos), tem publicado também poesia e acção.
Foi homenageado em 2008, na Gala Vozes de Abril, promovida pela Associação 25 Abril no Coliseu de Lisboa, por ter integrado historicamente o grupo dos que "muitas vezes em condições difíceis, deram o seu contributo artístico e cultural e ajudaram a criar condições para que a Liberdade fosse conquistada". Enfrentando grave condição de saúde, isso não o impediu de, ainda recentemente, em 2017, esgotar grandes salas, como o Tivoli em Lisboa e o Coliseu do Porto, publicar o CD Artes do Futuro, recebido com grande apreço da crítica e ainda receber a Medalha de Honra da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, pelo seu exemplo de vida e obra.
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Diários da Brevidade
(…) Este livro congrega, pois, - de forma pouco arrumada e sem respeitar grandes cânones ou dogmas literários… - escritos vários, maioritariamente publicados em posts no decantado facebook e em colaborações dispersas por livros, sites, jornais, revistas, blogs, intervenções públicas e outros disseminados contributos. É um coligir de alma dispersa, uma amálgama de nadas e de tudos. Um deplorável turbilhão. Devem ser lidos tal como surgem - avulso. Cada um por si tenta levantar tema, expressar opinião e quando possível, encerrar algum remate opinativo. Alguns temas foram repetidos pois, sendo-me mais caros e basilares, mais vezes os abordo. Mas esta abordagem, não respeitando qualquer sequenciamento novelístico, surge em dias e ópticas diversas, sujeitas a novos detalhes e enfoques, conforme o dia e o calendário lunar. o mesmo sol pode inspirar um conto, ou uma memória; a mesma dúvida pode levar-me ao poema, ou à divagação mais esdrúxula. Não me controlo. Era o que faltava. Coisas da minha passagem pela vida de autor e artista tornam-se, muitas vezes, memórias que se não perdem nunca; há que registá-las como testemunhos de um tempo difícil mas generoso. Nalguns casos constituem documento único, penso eu, de muitas estradas percorridas e de muita gente que foi gente e merece constar pelo seu contributo. Marcante ou incidental. Breve inventário. Dela portantemente falo.(…)