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Pequena Vida de Alexandrina de Balasar
«Depois de ler um considerável número de livros sobre a Beata Alexandrina de Balasar, comecei a sentir um sentimento de dívida para com ela, quase um remorso, pela pouca consideração ou atenção que me despertava pelo menos até a esse momento. Porém, é verdade que já a notícia e a festa da sua beatificação, em 25 de abril de 2004, chamaram a minha atenção para a reabilitação que a Igreja lhe prestava através da sua elevação aos altares. É por esta altura que venho a saber que, segundo algumas notícias, a Igreja de Portugal tem muito que ter em conta esta humilíssima e beatíssima serva de Deus. Em primeiro lugar, é como quase uma nossa contemporânea, em pleno século XX, e durante uns anos tão difíceis em que, aparente ou levianamente, se julgava ou se dizia que nem santos havia. Em segundo lugar, pela tremenda vida de martírio, de humilhações e de mística que ela tão paciente e fielmente levou até ao fim. E, finalmente, pela sua alta fama de santidade, quase universal, que granjeou - dizendo-se que dela só se sabe a parte mais exterior da sua vida. Restam ainda por explorar as mais de seis mil e trezentas páginas datilografadas que praticamente ela ditou, contendo, estas, os mais ricos e profundos testemunhos de mística cristã, inexplorados, porque (ainda) não estudados!»