Paulo Lins
Biografia
Paulo Lins nasceu no Rio de Janeiro em 1958. Iniciou
a sua atividade literária como poeta, tendo feito parte,
nos anos 80, do grupo
Cooperativa de Poetas, através do qual publicou o seu
primeiro livro: Sobre o Sol (UFRJ, 1986). Em 1997
publicou um romance que viria a ter uma repercussão
mundial - Cidade de Deus -, sobre a violência numa
favela no Rio de Janeiro. O romance foi adaptado ao
cinema por Fernando Meireles em 2002.
Paulo Lins é também guionista, tendo escrito para
televisão e para cinema. O seu guião do filme Quase
Dois Irmãos, de 2004, recebeu o prémio de melhor
guião da Associação Paulista de Críticos de Arte em
2005.
Paulo Lins vive em São Paulo.
partilhar
Em destaque VER +
Desde Que o Samba é Samba
Desde Que o Samba É Samba é um romance cuja ação se localiza no Rio de Janeiro no início do século xx.
A trama romanesca gira em torno de um triângulo amoroso: a jovem prostituta Valdirene, a beldade irresistível do Largo do Estácio, e dois homens - o seu chulo, Brancura, proxeneta, sambista e malandro, compositor de sambas e personagem real, e o português Sodré, invenção do autor. O relato desta trama amorosa, cheia de humor e de uma sensualidade vigorosa, constitui o esqueleto do romance, terminando de forma inesperada e surpreendente. Como quadro de fundo, o Rio de Janeiro dos bairros populares, com os seus malandros de terno branco e gravata vermelha, sambistas, estivadores e marinheiros, prostitutas e mães de santo, terreiros de umbanda e candomblé, a primeira escola de samba do Brasil, e as visitas que a este mundo bem brasileiro fizeram homens do movimento modernista como Mário de Andrade e Manuel Bandeira, cantores tão populares como francisco Alves e Carmen Miranda. Desde Jorge Amado que o Brasil não nos dava um romance tão brasileiro como este de Paulo Lins, o celebrado autor de Cidade de Deus.
A trama romanesca gira em torno de um triângulo amoroso: a jovem prostituta Valdirene, a beldade irresistível do Largo do Estácio, e dois homens - o seu chulo, Brancura, proxeneta, sambista e malandro, compositor de sambas e personagem real, e o português Sodré, invenção do autor. O relato desta trama amorosa, cheia de humor e de uma sensualidade vigorosa, constitui o esqueleto do romance, terminando de forma inesperada e surpreendente. Como quadro de fundo, o Rio de Janeiro dos bairros populares, com os seus malandros de terno branco e gravata vermelha, sambistas, estivadores e marinheiros, prostitutas e mães de santo, terreiros de umbanda e candomblé, a primeira escola de samba do Brasil, e as visitas que a este mundo bem brasileiro fizeram homens do movimento modernista como Mário de Andrade e Manuel Bandeira, cantores tão populares como francisco Alves e Carmen Miranda. Desde Jorge Amado que o Brasil não nos dava um romance tão brasileiro como este de Paulo Lins, o celebrado autor de Cidade de Deus.