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Putafeminista
A articulação das trabalhadoras sexuais para lutar por seus direitos e combater o estigma da profissão não é uma novidade no Brasil. Mas ganhou muita repercussão com as redes sociais, graças a ativistas como Monique Prada. Prostituta e feminista, Monique expõe, neste misto de ensaio e manifesto, as ideias que servem de base para o "putafeminismo", um movimento que dá voz às trabalhadoras sexuais e fortalece a luta dessas mulheres por direitos e contra a opressão, sem que para isso precisem abrir mão de seu trabalho ou se envergonhar dele.Neste livro de estreia, Monique fala sobre suas primeiras experiências com o sexo casual, aos 15, a entrada no mundo da prostituição, aos 19, quando ainda trabalhava como estagiária em um escritório de advocacia, e a descoberta do feminismo, que a transformou em ativista, em putafeminista.Prefácio de Amara Moira, trabalhadora sexual, travesti, escritora e doutora em literatura pela Unicamp, e apresentação de Adriana Piscitelli, professora do departamento de Antropologia Social e do doutorado em Ciências Sociais da Unicamp e pesquisadora do núcleo de estudos sobre gênero Pagu, vinculado à mesma universidade.