Maria Manuela Vaz de Carvalho
Biografia
Manuela Vaz de Carvalho, nasceu em Vila Real de Trás-Os-Montes, onde reside. É professora do primeiro ciclo Aposentada. É coautora em várias Antologias de Poesia. É coautora do primeiro Poemário promovido pelo ICE "Caminhos de Aristides". Publicou o seu primeiro livro de poesia "Impactos", em 2019. Recebeu o terceiro prémio de poesia no concurso Damião de Góis promovido pela Associação Cultural Gerábriga em 2019, bem como o terceiro prémio de poesia e Menção Honrosa com texto em prosa no Concurso Literário Pêro de Alenquer no ano 2022. Participou no V, Vl e Vll Festivais de Poesia de Lisboa.
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GRAVETOS da memória
"Vamos ao monte apanhar uns GRAVETOS para acender o lume"
É neste contexto que em Trás-os-Montes se aplica a palavra "Gravetos".
Pequenos ramos desidratados que se vão soltando da árvore-mãe e que, com os ventos ou chuvas, vão caindo no solo. Por serem finos e secos, constituem uma excelente acendalha, propagando com eficácia a chama das lareiras. Daí que é costume, no outono, as populações das aldeias irem aos montes recolher braçadas de gravetos para serem usados ao longo do inverno.
É inspirada nesta realidade e, nunca perdendo a oportunidade de citar os costumes transmontanos, que surgiu a ideia para título deste meu novo livro.
A nossa memória é formada por registos irregulares de sensações captadas pelos nossos sentidos e vividas com maior ou menor intensidade ao longo da nossa vida.
Num dado momento, esses registos ressurgem por ativação das memórias que arquivámos e que foram trazidas ao consciente com recurso a "gravetos" que vamos recolhendo e funcionam como "acendalhas", reativando as lembranças dessas mesmas vivências, chegando mesmo a reacendê-las de uma forma intensa, por vezes nostálgica ou dolorosa…
É desta forma que vos dou a conhecer esta braçada de "Gravetos" que recolhi ao longo dos meus dias e com os quais espero que vós, LEITORES, de alguma forma, neles se revejam.
Obrigada a todos!
A AUTORA
É neste contexto que em Trás-os-Montes se aplica a palavra "Gravetos".
Pequenos ramos desidratados que se vão soltando da árvore-mãe e que, com os ventos ou chuvas, vão caindo no solo. Por serem finos e secos, constituem uma excelente acendalha, propagando com eficácia a chama das lareiras. Daí que é costume, no outono, as populações das aldeias irem aos montes recolher braçadas de gravetos para serem usados ao longo do inverno.
É inspirada nesta realidade e, nunca perdendo a oportunidade de citar os costumes transmontanos, que surgiu a ideia para título deste meu novo livro.
A nossa memória é formada por registos irregulares de sensações captadas pelos nossos sentidos e vividas com maior ou menor intensidade ao longo da nossa vida.
Num dado momento, esses registos ressurgem por ativação das memórias que arquivámos e que foram trazidas ao consciente com recurso a "gravetos" que vamos recolhendo e funcionam como "acendalhas", reativando as lembranças dessas mesmas vivências, chegando mesmo a reacendê-las de uma forma intensa, por vezes nostálgica ou dolorosa…
É desta forma que vos dou a conhecer esta braçada de "Gravetos" que recolhi ao longo dos meus dias e com os quais espero que vós, LEITORES, de alguma forma, neles se revejam.
Obrigada a todos!
A AUTORA