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Gota de Orvalho
Gota de orvalho faz jus ao provérbio africano «o coração é água profunda que esconde coisas desconhecidas». A construção do desconhecido acontece, nesta obra de ficção, pelo cruzamento de histórias e lances inesperados no xadrez vivencial. Raquel, presente ou ausente, está no centro da narrativa, a qual é também tecida pelos ecos que soam e que compelem a memória a transformar os fragmentos caleidoscópicos das recordações em imagem de identidade. Estamos, pois, perante uma ficção sobre o desassossego e a procura, sendo estas ideias o centro da descrição possível da própria vida, de cada vida. Nesta, a nitidez das imagens e o reconto das experiências andam sempre de mão dada com o misterioso e o enigmático.