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Estética Naturalista- Estudos Críticos
Introdução de Guilherme de Castilho.
Júlio Lourenço Pinto (1842 - 1907), bacharel em Direito Pela Universidade de Coimbra (1864), fez a sua estreia literária no Comércio do Porto, jornal em que publicou uma série de artigos, sob o título "Revistas semanais", e outra colaboração sobre diversos temas. Como ficcionista, foi autor dos romances "Margarida" (1880), "Vida Atribulada" (1880),"O Senhor Deputado" (1882), "O Homem Indispensável" (1883) e "O Bastardo" (1889), subordinados ao título genérico de Cenas da Vida Contemporânea, e do livro de contos "Esboços do Natural" (1885). A "Estética Naturalista" (1884) é a reunião dos artigos dados à estampa na "Revista de Estudos Livres" (1883-1887), terceiro e último órgão do movimento positivista português, editada em Lisboa por iniciativa de Teófilo Braga e Teixeira Bastos, que compartilharam a sua direcção com Sílvio Romero e outros dois intelectuais brasileiros. Com esta obra de teorização estética, Júlio Lourenço Pinto faz jus a que o seu nome figure na não muito numerosa galeria dos nossos doutrinadores literários.
Júlio Lourenço Pinto (1842 - 1907), bacharel em Direito Pela Universidade de Coimbra (1864), fez a sua estreia literária no Comércio do Porto, jornal em que publicou uma série de artigos, sob o título "Revistas semanais", e outra colaboração sobre diversos temas. Como ficcionista, foi autor dos romances "Margarida" (1880), "Vida Atribulada" (1880),"O Senhor Deputado" (1882), "O Homem Indispensável" (1883) e "O Bastardo" (1889), subordinados ao título genérico de Cenas da Vida Contemporânea, e do livro de contos "Esboços do Natural" (1885). A "Estética Naturalista" (1884) é a reunião dos artigos dados à estampa na "Revista de Estudos Livres" (1883-1887), terceiro e último órgão do movimento positivista português, editada em Lisboa por iniciativa de Teófilo Braga e Teixeira Bastos, que compartilharam a sua direcção com Sílvio Romero e outros dois intelectuais brasileiros. Com esta obra de teorização estética, Júlio Lourenço Pinto faz jus a que o seu nome figure na não muito numerosa galeria dos nossos doutrinadores literários.