partilhar
Em destaque VER +
Nas Margens do Hindustão
Nascido em 1526 pela mão de Babur, dominando Agra e Deli, o império mogol haveria de crescer paulatinamente nos dois séculos que se seguiram. a sua dimensão máxima foi alcançada em 1689, quando chegou a dominar Jinji, no extremo sul da Índia.
Nesse preciso momento, o espaço político do império quase se confundia com a própria geografia física do subcontinente. o encontro entre portugueses e mogóis representava, à partida, uma improbabilidade. Mas a expansão dos últimos, sistemática desde o último terço do século XVI, transformou a improbabilidade em inevitabilidade.
Como é que em Goa, capital do Estado da Índia, se encarou tal fenómeno?
Como é que, entre ca. 1570-1640, os portugueses lidaram com a avassaladora progressão do império mogol para sul e em direcção ao mar?
É este o ponto nevrálgico da presente obra: esmiuçar o modo como o Firangistan enfrentou o alargamento do Hindustan, estudar como se estabeleceu, imaginou e evoluiu a fronteira entre ambos.
Escorado num significativo conjunto de fontes da época, este livro constitui uma sólida investigação acerca das inesperadas relações de vizinhança entre mogóis e portugueses, no quadro das questões específicas que os estudos sobre a fronteira consagraram.
Nesse preciso momento, o espaço político do império quase se confundia com a própria geografia física do subcontinente. o encontro entre portugueses e mogóis representava, à partida, uma improbabilidade. Mas a expansão dos últimos, sistemática desde o último terço do século XVI, transformou a improbabilidade em inevitabilidade.
Como é que em Goa, capital do Estado da Índia, se encarou tal fenómeno?
Como é que, entre ca. 1570-1640, os portugueses lidaram com a avassaladora progressão do império mogol para sul e em direcção ao mar?
É este o ponto nevrálgico da presente obra: esmiuçar o modo como o Firangistan enfrentou o alargamento do Hindustan, estudar como se estabeleceu, imaginou e evoluiu a fronteira entre ambos.
Escorado num significativo conjunto de fontes da época, este livro constitui uma sólida investigação acerca das inesperadas relações de vizinhança entre mogóis e portugueses, no quadro das questões específicas que os estudos sobre a fronteira consagraram.