Joaquim Vieira
Biografia
Joaquim Vieira (n. 1951), jornalista, ensaísta e documentarista, ocupou cargos diretivos no Expresso, na RTP e na Grande Reportagem e foi provedor do leitor do Público.
Assinou a coleção Portugal Século XX – Crónica em Imagens em 10 volumes, e dirigiu uma série de 18 fotobiografias de personalidades portuguesas do século XX, de que escreveu as de Salazar, Marcello Caetano, Almada Negreiros e Joshua Benoliel. Entre outros livros, assinou Mário Soares – Uma Vida, Álvaro Cunhal – O Homem e o Mito, A Governanta – D. Maria, Companheira de Salazar, Mocidade Portuguesa – Homens para um Estado Novo, Só um Milagre nos Salva e De Abril à Troika – Quatro Décadas de Democracia que Transformaram Portugal.
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História Libidinosa de Portugal
História Libidinosa de Portugal aborda questões espinhosas como a sucessão dinástica e a extraconjugalidade na evolução de um país que deve as suas origens mais remotas ao adultério de um soberano de Leão e Castela e que foi oferecido como dote a uma bastarda real.
Num registo solto e rigoroso, o autor recorda o mistério sobre a filiação de Afonso Henriques, as acusações de bigamia contra Afonso III, o amor incendiário de Pedro I e Inês de Castro, a predileção por freiras de João V, as aventuras homossexuais de João VI ou os rumores sobre o lesbianismo da rainha D. Amélia.
Com a instauração da República, o sexo perdeu importância para o regime, mas continuou a confundir-se com os assuntos de Estado. O presidente Manuel Teixeira Gomes ficou conhecido como apreciador de ninfetas e rapazinhos; Salazar, celibatário com fama de casto, manteve várias ligações românticas longe dos olhares públicos; Sá Carneiro e Snu Abecassis protagonizaram uma história de amor que desafiou os bons costumes da época; José Sócrates viu a sua intimidade cair na praça pública quando rebentou o maior escândalo da democracia portuguesa.
Um olhar imperdível, singular e mordaz sobre a nossa identidade enquanto país.
Num registo solto e rigoroso, o autor recorda o mistério sobre a filiação de Afonso Henriques, as acusações de bigamia contra Afonso III, o amor incendiário de Pedro I e Inês de Castro, a predileção por freiras de João V, as aventuras homossexuais de João VI ou os rumores sobre o lesbianismo da rainha D. Amélia.
Com a instauração da República, o sexo perdeu importância para o regime, mas continuou a confundir-se com os assuntos de Estado. O presidente Manuel Teixeira Gomes ficou conhecido como apreciador de ninfetas e rapazinhos; Salazar, celibatário com fama de casto, manteve várias ligações românticas longe dos olhares públicos; Sá Carneiro e Snu Abecassis protagonizaram uma história de amor que desafiou os bons costumes da época; José Sócrates viu a sua intimidade cair na praça pública quando rebentou o maior escândalo da democracia portuguesa.
Um olhar imperdível, singular e mordaz sobre a nossa identidade enquanto país.