Jesús Sepúlveda
Biografia
Jesús Sepúlveda (Santiago, Chile, 1967), poeta e ensaísta, encontra-se radicado nos Estados Unidos, onde é professor no Departamento de Línguas Românicas da Universidade do Óregon. Foi colaborador da extinta revista Green Anarchy e continua a escrever na mais antiga revista anarquista dos Estados Unidos, a Fifth Estate. É autor de O Jardim das Peculiaridades, considerado um dos mais influentes textos do anarquismo crítico da civilização industrial, inicialmente publicado em 2002, em Buenos Aires, traduzido para diversas línguas e também em português, em Portugal e no Brasil. Apontado como um dos mais notáveis poetas sul-americanos da sua geração, é autor de uma ampla obra, de onde foram extraídos os poemas que compõem a ANTOLOGIA BREVE.
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Poço de Seda
Poço de Seda é a segunda colectânea da poesia de Jesús Sepúlveda publicada em português; a primeira foi editada no Brasil em 2020.
Sobre a obra poética de Jesús Sepúlveda, escreve Jorge Leandro Rosa no Prefácio: «O Chile é o país andino que disse não ter índios e que se deu à mentira de ser todo branco. Mas sucede que no Chile estão as terras dos Mapuches, que resistiram ao império dos Incas, logo depois aos Espanhóis e por fim aos prussianos chilenos. Pensamos nestas vertigens quando nos interrogamos sobre o que seja um poeta chileno […]. Progressivamente, os poemas em Sepúlveda foram-se abrindo à pluralidade surreal dos seres: o universo dos seus interlocutores alarga-se, torna-se inumano, liberto da linguagem e da sua linearidade.»
Sobre a obra poética de Jesús Sepúlveda, escreve Jorge Leandro Rosa no Prefácio: «O Chile é o país andino que disse não ter índios e que se deu à mentira de ser todo branco. Mas sucede que no Chile estão as terras dos Mapuches, que resistiram ao império dos Incas, logo depois aos Espanhóis e por fim aos prussianos chilenos. Pensamos nestas vertigens quando nos interrogamos sobre o que seja um poeta chileno […]. Progressivamente, os poemas em Sepúlveda foram-se abrindo à pluralidade surreal dos seres: o universo dos seus interlocutores alarga-se, torna-se inumano, liberto da linguagem e da sua linearidade.»