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Quando o Rouxinol Vence o Touro
«Trata-se de um ensaio introspectivo em que a vertente autobiográfica subjaz ao longo do texto. Por um lado, a autora faz a análise social e histórica das ilhas, através da contribuição das manifestações de arte com forte pendor, e um minucioso olhar, sobre a mulher cabo-verdiana, precisamente naquilo que ela possui de artista/cantautora. Atributos aliás, da própria protagonista, Rouxinol.
Por outro lado, lemos passagens em que a autora - apresentada através de uma narradora enunciada na primeira pessoa - se debruça sobre a injustiça que sentiu e sofreu na pele, nos Estados Unidos, aqui narrada de forma realista, através de uma interrogação e de um questionamento indignados das motivações e das consequências da agrura por que passou…
…Apesar de tudo por que passou, o Rouxinol continua a acreditar e a apostar num mundo mais fraterno e numa arte cada vez mais interventora e medianeira na procura da paz. Só assim o Touro será vencido ou, pelo menos, domada a sua fúria.»
Ondina Ferreira
Por outro lado, lemos passagens em que a autora - apresentada através de uma narradora enunciada na primeira pessoa - se debruça sobre a injustiça que sentiu e sofreu na pele, nos Estados Unidos, aqui narrada de forma realista, através de uma interrogação e de um questionamento indignados das motivações e das consequências da agrura por que passou…
…Apesar de tudo por que passou, o Rouxinol continua a acreditar e a apostar num mundo mais fraterno e numa arte cada vez mais interventora e medianeira na procura da paz. Só assim o Touro será vencido ou, pelo menos, domada a sua fúria.»
Ondina Ferreira