Hugo Silveira Pereira
Biografia
Concluiu História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 2012. É da Universidade do Porto. Publicou 20 artigos em revistas especializadas e 20 trabalhos em actas de eventos, possui 3 livros publicados.
Possui 16 itens de produção técnica. em 2008 participou em 1 projecto de investigação (Dicionário de História Empresarial). Actualmente participa em 1 projecto de investigação (Projecto FOZ TUA).
Actua na área de Humanidades com ênfase em História e Arqueologia. nas suas actividades profissionais interagiu com 11 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. no seu curriculum DeGóis os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Caminhos-de-ferro, Século XIX, Transportes, Engenharia, Parlamento, Política ferroviária, História Empresarial, Banca, Finança e Minho.
Possui 16 itens de produção técnica. em 2008 participou em 1 projecto de investigação (Dicionário de História Empresarial). Actualmente participa em 1 projecto de investigação (Projecto FOZ TUA).
Actua na área de Humanidades com ênfase em História e Arqueologia. nas suas actividades profissionais interagiu com 11 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. no seu curriculum DeGóis os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Caminhos-de-ferro, Século XIX, Transportes, Engenharia, Parlamento, Política ferroviária, História Empresarial, Banca, Finança e Minho.
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A Linha do Tua (1851-2008)
A linha do Tua esteve em operação por mais de 120 anos no caso do troço entre Foz-Tua e Mirandela e por pouco menos de 90 na secção de Mirandela a Bragança. a exploração deste caminho-de-ferro foi marcada por diversas alterações e mudanças, ao nível do material circulante, das instalações fixas e até da própria gestão - em meados do século XX a linha deixa de ser gerida pela Companhia Nacional e passa para as mãos da CP.
O seu impacto foi também marcante, a nível económico, demográfico, urbanístico, paisagístico e cultural. Apesar de tudo isto, a linha do Tua entrou em decadência em consequência das suas próprias características, da falta de investimento e, acima de tudo, da evolução do sistema de mobilidade rodoviária da região.
A consequência mais imediata e sonante foi o encerramento da linha de Bragança em 1992. Em 2008, após vários acidentes na via, a operação é reduzida para as estações em torno de Mirandela, exploradas pelo serviço de metropolitano local, promovido pela autarquia de Mirandela.
Pelo meio ficaram as expectativas de outra conexão à rede ferroviária nacional, pela ligação de Foz-Tua a Viseu, que chegou a ser projectada e adjudicada nos anos trinta do século XX, mas que nunca chegou a ser construída, gorando-se uma oportunidade sistémica que porventura poderia ter tido impacto na geografia regional das Beiras e Trás-os-Montes.
O seu impacto foi também marcante, a nível económico, demográfico, urbanístico, paisagístico e cultural. Apesar de tudo isto, a linha do Tua entrou em decadência em consequência das suas próprias características, da falta de investimento e, acima de tudo, da evolução do sistema de mobilidade rodoviária da região.
A consequência mais imediata e sonante foi o encerramento da linha de Bragança em 1992. Em 2008, após vários acidentes na via, a operação é reduzida para as estações em torno de Mirandela, exploradas pelo serviço de metropolitano local, promovido pela autarquia de Mirandela.
Pelo meio ficaram as expectativas de outra conexão à rede ferroviária nacional, pela ligação de Foz-Tua a Viseu, que chegou a ser projectada e adjudicada nos anos trinta do século XX, mas que nunca chegou a ser construída, gorando-se uma oportunidade sistémica que porventura poderia ter tido impacto na geografia regional das Beiras e Trás-os-Montes.