Héctor Feliciano
Biografia
Héctor Feliciano foi correspondente cultural europeu para os diários norte-americanos The Washington Post e The Los Angeles Times. Viveu 18 anos em Paris, onde trabalhou como redactor-chefe da Word Media Network, um consórcio europeu de jornais diários. Trabalhou também como director artístico do Departamento de Assuntos Culturais da Câmara de Paris.
Foi membro do comité de peritos da Presidential Comission on Holocaust Assets in the United States, criada por decreto do presidente Clinton. Foi também membro da delegação governamental norte-americana na Conferência Internacional sobre o Ouro Nazi, realizada em Washington, em 1998. Em 1999 organizou o primeiro Simpósio Internacional sobre Património Cultural, na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
É assessor para os assuntos relacionados com arte roubada pelos nazis da Christie’s, do MoMA e do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque, do Art Institute de Chicago, da Art Gallery de Ontário, do Congresso Judio Mundial, da Comissão da Banca do Estado de Nova Iorque e de muitos particulares.
Pelo seu extenso trabalho de investigação patente em O Museu Desaparecido, a Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia outorgou-lhe, em 1998 e 1999, a prestigiosa beca do National Arts Journalism Fellowship Program.
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O Museu Desaparecido
Héctor Feliciano dedicou mais de oito anos a seguir o trilho da história do saque mais sistemático da Segunda Guerra Mundial. Baseou a sua investigação em documentos confidenciais que recentemente vieram a público, interrogatórios militares, arquivos familiares, catálogos de museus e inúmeras entrevistas inéditas a vítimas, testemunhas, colaboradores e antigos nazis. Assim, conseguiu desmontar a trama de uma fabulosa rede internacional de comércio de arte com ligações nos EUA, França, Alemanha, Suíça e antiga União Soviética.
O Museu Desaparecido concentra-se nas colecções das famílias Rotschild, Rosenberg, Berheim-Jeune, David-Weil e Schloss. Como se de um thriller se tratasse, segue o destino das obras roubadas enquanto estas passam das mãos de altas patentes alemãs a marchands sem escrúpulos e a cúmplices involuntários, como é o caso de curadores de museus, galerias de arte e prestigiadas casas leiloeiras.
De leitura empolgante, este livro é um verdadeiro modelo de jornalismo de investigação e despertou forte polémica por todo o mundo.
O Museu Desaparecido foi finalista do Prémio Pulitzer na categoria de não ficção.
O Museu Desaparecido está publicado em Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Itália, Brasil, Argentina, Japão e Coreia.