Gûlval Auridian Júnior
Biografia
Gûlval Auridan Júnior, Bacharel em Biologia pela UNIFAP. Tarólogo. Quiromante. Necromante. Ocultista.
Procura escrever dentro de diversos temas do comportamento humano. Sempre com a presença de elementos espiritualistas.
Nasceu em 04 de janeiro de 1985 em Natal/RN. Mora em Macapá desde janeiro de 1993. Diz que seu maior medo é ser esquecido pela morte nesse plano. Possui poemas publicados nas antologias da Editora Vivara e da Câmara Brasileira de Escritores.
Atualmente é membro das diretorias dos grupos Pena & Pergaminho, Fotoclube Escrita com Luz e Amapá Pagão.
Possui o blog Espírito na Carne (http://espiritonacarne.wordpress.com/) e assina com os pseudônimos: Gûlval, Elfo, Fantasma, FrogMan e HP.
Procura escrever dentro de diversos temas do comportamento humano. Sempre com a presença de elementos espiritualistas.
Nasceu em 04 de janeiro de 1985 em Natal/RN. Mora em Macapá desde janeiro de 1993. Diz que seu maior medo é ser esquecido pela morte nesse plano. Possui poemas publicados nas antologias da Editora Vivara e da Câmara Brasileira de Escritores.
Atualmente é membro das diretorias dos grupos Pena & Pergaminho, Fotoclube Escrita com Luz e Amapá Pagão.
Possui o blog Espírito na Carne (http://espiritonacarne.wordpress.com/) e assina com os pseudônimos: Gûlval, Elfo, Fantasma, FrogMan e HP.
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Trilogia Poética
Permita-se som de chuva, a poltrona confortável, duas xícaras de café e submeter a mais porquês o corpo e o espírito. Assim se apresenta Os opostos existenciais.
Ao destemido, cuidado: a poesia aqui germinada confronta três extremos. Em seu primeiro tomo, Lara Utzig e Tiago Quingosta fundem ódio e amor de maneira dinâmica - como são a ira que justifica a paixão e o afago que oferece a raiva. Ao ousarem neologia desde os seus títulos, os dois sádicos travestidos de poetas convidam o leitor a pintar amor de vermelho-cólera e transplantar coração em ódio.
Em continuidade à oposição de sentidos, Samila Lages e Odisseu Castro, como alquimistas, provocam o desnudar-se em treva e o obscurecer-se à luz. Em manipulação a esses elementos, o segundo tomo se perfaz pela transmutação do alvo denso ao negro em expansão, da profundidade ao cume, da ilusão ao deslumbre; da aurora ao poente. Basta ao cego no lusco-fusco, pois, que se atreva em luz.
Por fim, em seu terceiro tomo, Genniffer Moreira e Gûlval Auridan fazem a vezes de artesão para talharem portais no muro-limite entre o ser e o não mais estar. Que tal tachar essencialmente cúmplices a longitude da morte e a brevidade da vida? Eis o que se propõe. Existência e desistência à la ouroboros que, por temer sua finitude, põe-se a bailar yin-yang perpétua e ternamente.
Em brinde à apoteose de seus sentimentos, ao fim de cada tomo os seis autores aos pares se (des)dobram em um. Unificam suas pluralidades e o resultado dessa oposição complementar reina sob a forma dos textos Venda de seda, Romã e Sorte ou morte.
Seja bem-vindo, leitor. Oponha-se ao simples sobreviver: superexista.
Rodrigo Mergulhão - Linguista e produtor textual
Ao destemido, cuidado: a poesia aqui germinada confronta três extremos. Em seu primeiro tomo, Lara Utzig e Tiago Quingosta fundem ódio e amor de maneira dinâmica - como são a ira que justifica a paixão e o afago que oferece a raiva. Ao ousarem neologia desde os seus títulos, os dois sádicos travestidos de poetas convidam o leitor a pintar amor de vermelho-cólera e transplantar coração em ódio.
Em continuidade à oposição de sentidos, Samila Lages e Odisseu Castro, como alquimistas, provocam o desnudar-se em treva e o obscurecer-se à luz. Em manipulação a esses elementos, o segundo tomo se perfaz pela transmutação do alvo denso ao negro em expansão, da profundidade ao cume, da ilusão ao deslumbre; da aurora ao poente. Basta ao cego no lusco-fusco, pois, que se atreva em luz.
Por fim, em seu terceiro tomo, Genniffer Moreira e Gûlval Auridan fazem a vezes de artesão para talharem portais no muro-limite entre o ser e o não mais estar. Que tal tachar essencialmente cúmplices a longitude da morte e a brevidade da vida? Eis o que se propõe. Existência e desistência à la ouroboros que, por temer sua finitude, põe-se a bailar yin-yang perpétua e ternamente.
Em brinde à apoteose de seus sentimentos, ao fim de cada tomo os seis autores aos pares se (des)dobram em um. Unificam suas pluralidades e o resultado dessa oposição complementar reina sob a forma dos textos Venda de seda, Romã e Sorte ou morte.
Seja bem-vindo, leitor. Oponha-se ao simples sobreviver: superexista.
Rodrigo Mergulhão - Linguista e produtor textual