Francisco Pinheiro
Biografia
Francisco Pinheiro (Lisboa, 1981) é artista plástico e a sua prática situa-se entre o desenho, a escultura e o som. Investigando em torno de narrativas coletivas, paisagem e seu significado, recentemente foi convidado a criar uma escultura para a exposição City Flux: Art, Architecture & Grand Rapids no contexto do ArtPrize 8 (Grand Rapids, EUA); fez parte da exposição coletiva Os Índios da Meia-Praia na Galeria 111 (Lisboa, PT); e teve uma exposição individual no Camões — Instituto da Cooperação e da Língua, com curadoria de Nuno Faria. Expôs em espaços como A Montra (Lisboa, PT), The Lab (São Francisco, EUA), 1038 Project Space (São Francisco, EUA), MACE – Museu de Arte Contemporânea de Elvas (Elvas, PT) ou a Biblioteca Camões (Lisboa, PT). A par do seu trabalho individual, tem criado projetos colaborativos através do West Coast, uma plataforma nómada de criação e debate em torno de culturas costeiras, ciência e ecologia. Fez o mestrado pela San Francisco Art Institute (EUA, 2014) como bolseiro Fulbright/Fundação Carmona e Costa e é licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2005).
partilhar
Em destaque VER +
Kamal
Textos e imagens invocam a necessidade de uma
alquimia, a importância de lembrar, de resistir.
Este livro parte da exposição «Sob um sol de agulhas», realizada no Instituto Camões (Lisboa, 2016), com curadoria
de Nuno Faria, e enquadra-se na bolsa Fulbright/Carmona e Costa, com a qual, enquanto bolseiro, o artista fez
o seu mestrado na San Francisco Art Institute, Califórnia (2012-2014).
Reencontrei «o meu tio do Brasil», o Olímpio com Y. Falámos como se nos tivéssemos conhecido pela primeira vez. Nesta altura estava em momento de criação para a minha exposição no Instituto Camões em Lisboa, e a pensar em questões relacionadas com língua e identidade. Por coincidência ou não, o aparecimento do meu tio e as nossas inúmeras conversas em torno de Trás-os-Montes, da guerra colonial em Angola e do Brasil acabaram por animar novas conexões no interior do meu trabalho. […] Ao ouvir o meu tio, pude descobrir um pouco mais da minha biografia familiar e vislumbrar parte da complexa, bela e violenta espiral colectiva de que fazemos todos parte. [Francisco Pinheiro]
Uma linha costeira, o mar aberto, a invocação de outros continentes: conversas que passam por Angola e Brasil, obras e instrumentos de colecções noutros países, minas de metais, pedras e diamantes na Califórnia, na China e na África do Sul, abrigos, materiais escolares nas ex-colónias… A exposição realizada em 2016 no Instituto Camões em Lisboa e esta publicação dão assim a volta ao mundo, com indícios, evocações e apontamentos detalhados de luzes que se acenderam e apagaram na história da navegação portuguesa, no sentido mais lato que a ela se pode associar. [Leonor Nazaré]
Reencontrei «o meu tio do Brasil», o Olímpio com Y. Falámos como se nos tivéssemos conhecido pela primeira vez. Nesta altura estava em momento de criação para a minha exposição no Instituto Camões em Lisboa, e a pensar em questões relacionadas com língua e identidade. Por coincidência ou não, o aparecimento do meu tio e as nossas inúmeras conversas em torno de Trás-os-Montes, da guerra colonial em Angola e do Brasil acabaram por animar novas conexões no interior do meu trabalho. […] Ao ouvir o meu tio, pude descobrir um pouco mais da minha biografia familiar e vislumbrar parte da complexa, bela e violenta espiral colectiva de que fazemos todos parte. [Francisco Pinheiro]
Uma linha costeira, o mar aberto, a invocação de outros continentes: conversas que passam por Angola e Brasil, obras e instrumentos de colecções noutros países, minas de metais, pedras e diamantes na Califórnia, na China e na África do Sul, abrigos, materiais escolares nas ex-colónias… A exposição realizada em 2016 no Instituto Camões em Lisboa e esta publicação dão assim a volta ao mundo, com indícios, evocações e apontamentos detalhados de luzes que se acenderam e apagaram na história da navegação portuguesa, no sentido mais lato que a ela se pode associar. [Leonor Nazaré]