Francisco Alonso-Fernández
Biografia
Francisco Alonso-Fernández Catedrático de Psiquiatria da Universidade Complutense de Madrid, da qual foi nomeado com carácter vitalício Catedrático Emérito desde 1990. Prémio Nacional Rubio de Medicina (1961). Primeiro presidente da Sociedade Espanhola contra o Alcoolismo e a Toxicodependência (1972-1974). «Asturiano do Ano» (1981). Prémio da Investigação em Psiquiatria pelo Instituto Superior de Estudos Sanitários de Roma (1988). Presidente de Honra da Sociedade Europeia de Psiquiatria Social (2005). «Prémio à Excelência Sanitária» pelo Instituto Europeu de Saúde e Bem-Estar Social, da OMS (2008). Autor de cerca de meio milhar de trabalhos publicados em revistas científicas espanholas ou estrangeiras e de quarenta e nove livros. A sua obra poligráfica inclui várias orientações originais de relevo: nova concepção do fenómeno alucinatório (psicopatologia); a depressão tetra-dimensional, a personalidade pré-alcoólica, os tipos de alcoólicos, a forma pseudopsicopática do transtorno bipolar (psiquiatria clínica); a transformação trans-histórica do neurótico, o trabalho como marcador de saúde mental ou como vício (psiquiatria social); as alterações da temporalidade e da espacialidade (psiquiatria antropológica); o perfil dos Áustrias espanhóis e de Filipe V (psico-história); nova perspectiva de Dom Quixote e Sancho, e de Dom Juan Tenório (psicoliteratura); a personalidade de Goya, a arte depressiva (psico-arte); vivências do estigmatizado religioso (psicomística).
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Áustrias Espanhóis
Uma crise dinástica no nosso país abriu espaço à dinastia Filipina e ao poderio dos Áustrias espanhóis, onde se incluem Filipe I, Filipe II e Filipe III de Portugal. Nesta obra, o autor desconstruiu, no plano psicológico, a personalidade destes monarcas e de outros Áustrias espanhóis, ajudando a perceber as personagens por detrás da História. Usando a psico-história como método de estudo, centra a investigação na pessoa em si, permitindo uma visão diferente do desenrolar dos acontecimentos. O método de compreensão psicológica amplia os limites da investigação historiográfica, permitindo captar as conexões de sentido que ligam o indivíduo às suas acções, indo além da pura informação biográfica. Detalhes e acontecimentos que nem sempre são objecto da atenção dos historiadores são aqui explorados, tornando esta obra de leitura particularmente interessante.