Fátima Lampreia Carvalho
Biografia
É doutorada em Engenharia e Gestão Industrial na Universidade da Beira Interior, com tese desenvolvida em Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho no setor da Construção Industrial em Portugal. É mestre em Higiene e Segurança no Trabalho e Licenciada em Engenharia Química, ramo Ambiente e Qualidade. Tem dedicado a sua atividade profissional desde 2004 à área de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho em vários projetos no mercado nacional e internacional (como o Malawi e Guiné Conacri). Professora adjunta na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal lecionando várias unidades curriculares no âmbito da Saúde, Segurança e Ambiente no Trabalho. É um dos coordenadores do curso de Mestrado em Segurança e Higiene do Trabalho no Instituto Politécnico de Setúbal. A área de investigação centra-se em SST em geral e em gestão SST em particular.
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Radicalização e Diferenciação
Este livro nasce do interesse em responder uma pergunta que mobiliza eleitores tanto no Brasil quanto em Portugal - em que medida a crise política, a crise económica e a corrupção motivaram em 2018 e 2019 o voto em candidatos antissistema e candidatos da continuidade, fossem estes candidatos da direita ou da esquerda.
Ao examinar os processos eleitorais no Brasil (2018) e em Portugal (2019) explora-se a ideia de que no Brasil, as redes socias fomentaram a radicalização politica e o voto estratégico à direita, dando ampla vitória ao candidato Jair Bolsonaro, enquanto que em Portugal o discurso da diferenciação entre partidos que ocupam as áreas adjacentes ao centro politico já congestionado, renderia menos votos ao partido vitorioso nas eleições de 6 de outubro para a Assembleia da República, com provável vitoria para o Partido Socialista.
Ao examinar os processos eleitorais no Brasil (2018) e em Portugal (2019) explora-se a ideia de que no Brasil, as redes socias fomentaram a radicalização politica e o voto estratégico à direita, dando ampla vitória ao candidato Jair Bolsonaro, enquanto que em Portugal o discurso da diferenciação entre partidos que ocupam as áreas adjacentes ao centro politico já congestionado, renderia menos votos ao partido vitorioso nas eleições de 6 de outubro para a Assembleia da República, com provável vitoria para o Partido Socialista.