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Diálogos do Meu Cão Com uma Pedra
O Jaguar era um velho cão que toda a sua vida tinha pretendido honrar o nome que lhe tinham atribuído. Pouco social, pelo preto e, se não caçava para se alimentar, caçava todos os que não se portavam bem com ele e não respeitavam a sua área de domínio.
Foi num dia em que tudo parecia estar a correr normalmente que, subitamente, sofreu um impacto na cabeça que o deixou atordoado. Rapidamente percebeu que alguém lhe tinha acertado com uma pedra e fugido. Farejou e rapidamente encontrou a pedra que o atingira. A partir desse momento, Jaguar apercebe-se de que ao passar a usar a linguagem humana, perde a capacidade de comunicar com os da sua espécie.
Determinado em descobrir quem lhe atirou com a pedra à cabeça, apercebe-se de que a pedra é o seu único interlocutor. Ao longo das conversas que tem com ela, descobre que a sua existência é uma criação do autor, contra quem procura rebelar-se pelo papel que o escriba lhe atribuiu.
Foi num dia em que tudo parecia estar a correr normalmente que, subitamente, sofreu um impacto na cabeça que o deixou atordoado. Rapidamente percebeu que alguém lhe tinha acertado com uma pedra e fugido. Farejou e rapidamente encontrou a pedra que o atingira. A partir desse momento, Jaguar apercebe-se de que ao passar a usar a linguagem humana, perde a capacidade de comunicar com os da sua espécie.
Determinado em descobrir quem lhe atirou com a pedra à cabeça, apercebe-se de que a pedra é o seu único interlocutor. Ao longo das conversas que tem com ela, descobre que a sua existência é uma criação do autor, contra quem procura rebelar-se pelo papel que o escriba lhe atribuiu.