Cecília Martins
Biografia
Nome: Cecília de Sousa Pinto Martins Lopes
Nome Clínico: Cecília Martins
Data de Nascimento: Outubro de 1976, Porto
Licenciatura em Medicina em 2000.
Conclusão do Internato Complementar de Pediatria em 2008 e Assistente de Pediatria desde 2009.
Para além de filha, esposa, mãe, amiga e pediatra, é também pseudoescritora…mas muito timidamente.
Os seus primeiros escritos remontam à adolescência. Iniciou-se em poesia.
Com o passar do tempo e porque a disponibilidade não abunda, foi escrevendo mais regularmente nos últimos dois anos e quase sem se aperceber tinha um livro escrito…
A diferença de tempo ocupado entre a medicina e a escrita é demasiada, mas na realidade, no seu dia-a-dia, é médica.
A escrita é apenas um sonho… um escape para se manter insanamente sã.
Nome Clínico: Cecília Martins
Data de Nascimento: Outubro de 1976, Porto
Licenciatura em Medicina em 2000.
Conclusão do Internato Complementar de Pediatria em 2008 e Assistente de Pediatria desde 2009.
Para além de filha, esposa, mãe, amiga e pediatra, é também pseudoescritora…mas muito timidamente.
Os seus primeiros escritos remontam à adolescência. Iniciou-se em poesia.
Com o passar do tempo e porque a disponibilidade não abunda, foi escrevendo mais regularmente nos últimos dois anos e quase sem se aperceber tinha um livro escrito…
A diferença de tempo ocupado entre a medicina e a escrita é demasiada, mas na realidade, no seu dia-a-dia, é médica.
A escrita é apenas um sonho… um escape para se manter insanamente sã.
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Espelhos
Subo as escadas e tenho a cabeça a mil. O coração está a cem mil. Incapaz de controlar a velocidade de pensamento e a ansiedade galopante da frequência cardíaca. Subo as escadas, uma a uma e com a noção clara na minha cabeça que parece já ter subido tudo num ápice. Estou nervoso, muito nervoso. Mas fui eu que me pus nesta situação. Eu e mais ninguém. Ora não posso culpar ninguém e tão pouco agora posso voltar atrás. Quer dizer, até posso, ainda vou a tempo de parar tudo e retroceder. Ninguém sabe que aqui estou e nunca ninguém saberá.
Posso, portanto, dar a volta e entrar de novo no carro. E ainda assim, cheio de medo e nervosismo, algo me impele em frente. A dar mais um passo, a subir mais um degrau. E a minha cabeça a pensar em voltar para trás e as pernas não obedecem, vão em frente, a caminhar para o desconhecido. E eu vou. Curioso, nem sempre é a cabeça que manda!
Posso, portanto, dar a volta e entrar de novo no carro. E ainda assim, cheio de medo e nervosismo, algo me impele em frente. A dar mais um passo, a subir mais um degrau. E a minha cabeça a pensar em voltar para trás e as pernas não obedecem, vão em frente, a caminhar para o desconhecido. E eu vou. Curioso, nem sempre é a cabeça que manda!