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Plano Marenostrum
Estado da Ibéria. Cidade Tetris, ano 76 depois do apocalipse. (2106 DC)
O romance retrata uma história entre seis habitantes de um prédio, numa cidade e
num tempo de recuperação social. Cerca de setenta e cinco anos antes deu-se uma série de desastres naturais que reduziram a população mundial de seis mil milhões para apenas
quinhentos milhões. É nesse novo espírito e novo espaço que decorre a acção, após uns
capítulos iniciais onde se descrevem poeticamente os desastres e se faz uma descrição do
ambiente que se viveu durante e logo após o quase apocalipse.
O enredo, depois de uma mensagem política e filosófica perante os erros do passado
da sociedade humana tece uma intriga interna a qual vai dar origem a uma série de
revelações, pessoais, artísticas e humanas, acusando que o ser humano ainda não estava
preparado para mudar por completo mesmo após a dose de humildade desencadeada pela
quase extinção. (...) Apesar de ser ainda jovem aquela sociedade de 2106, era uma visão que almejava para a sua
contemporaneidade, 2009. O grande Plano Marenostrum, a harmonia com Gaia numa visão verde que não pode ser extinta nem
injustiçada por ser demasiado usada, a organização da península numa Ibéria coesa, com um traçado quadrado romano e uma
permeabilidade especia l entre os aglomerados urbanos, com auto-estradas elevadas que não cortam a fluidez