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Teatro II
Se na contracapa do volume com o título Teatro, de Augusto Sobral, desta colecção, se dizia que o autor «não desdenha o sarcasmo nem ignora as questões cruciais do tempo em que vive», neste segundo volume, mais breve que o anterior e aparentemente inesperado, pode-se falar de uma auto-ironia resultante do confronto entre o real e o imaginário humano, tendente a criar um quadro onde objectividade e subjectividade se articulem ou desarticulem, originando hiatos que apenas serão inexplicáveis, se por mais absurdo que isso possa parecer não os encararmos, interpretando-os em formas sempre mais abrangentes, recusando uma vitimização que acabe por fechar todas as saídas.