António Feijó
Biografia
António de Castro Feijó (Ponte de Lima, 1 de junho de 1859 - Estocolmo, 20 de junho de 1917) foi um poeta e diplomata português. Como poeta, António Feijó é habitualmente ligado ao Parnasianismo e o final da sua obra tende a um certo tom fúnebre.
Fez os estudos liceais em Braga, de onde partiu, em 1877 para Coimbra, onde concluiu o curso de Direito em 1883. Dirigiu, juntamente com Luís de Magalhães, a Revista Científica e Literária publicada nos seus tempos de estudantes académicos da Universidade de Coimbra.
Em 1886 ingressou na carreira diplomática.
Exerceu cargos diplomáticos no Brasil (consulados nos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Sul) e, a partir de 1895, na Suécia, assim como na Noruega e na Dinamarca.
Desposou em 24 de setembro de 1900 a sueca Maria Luísa Carmen Mercedes Joana Lewin (nascida em 19 de agosto de 1878), cuja morte prematura, em 21 de setembro de 1915, o viria a influenciar numa temática fúnebre, patente na sua obra.
Fez os estudos liceais em Braga, de onde partiu, em 1877 para Coimbra, onde concluiu o curso de Direito em 1883. Dirigiu, juntamente com Luís de Magalhães, a Revista Científica e Literária publicada nos seus tempos de estudantes académicos da Universidade de Coimbra.
Em 1886 ingressou na carreira diplomática.
Exerceu cargos diplomáticos no Brasil (consulados nos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Sul) e, a partir de 1895, na Suécia, assim como na Noruega e na Dinamarca.
Desposou em 24 de setembro de 1900 a sueca Maria Luísa Carmen Mercedes Joana Lewin (nascida em 19 de agosto de 1878), cuja morte prematura, em 21 de setembro de 1915, o viria a influenciar numa temática fúnebre, patente na sua obra.
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Antologia Breve
António Feijó foi um poeta e diplomata, conciliando duas vocações, presentes em outras personalidades da Literatura Portuguesa moderna e contemporânea - a da escrita da poesia com os trabalhos da diplomacia. António Feijó conheceu uma vida cosmopolita, que não o impediu de cultivar relações privilegiadas com o meio literário português. Um dos traços fundamentais da poética de Feijó reside na pluralidade de registos adoptados, para além da exímia versatilidade e mestria formal da sua escrita - da poesia lírica e amorosa, até à poesia satírica, passando pelo recurso ao humor, ao burlesco e mesmo à paródia.
No domínio de uma temática plural, sobressai a expressão saudosa e nostálgica da terra natal e da sua luminosa pátria distante. Deste modo, se tivéssemos que escolher algumas dominantes desta poesia, diríamos que ela oscila pendularmente entre dois grandes polos - um lirismo mais ou menos intimista e amoroso, nostálgico e dorido, por um lado; e, por outro, uma poesia alegre e humorada, repleta de graça e de sátira, de caricatura e de burlesco.
No domínio de uma temática plural, sobressai a expressão saudosa e nostálgica da terra natal e da sua luminosa pátria distante. Deste modo, se tivéssemos que escolher algumas dominantes desta poesia, diríamos que ela oscila pendularmente entre dois grandes polos - um lirismo mais ou menos intimista e amoroso, nostálgico e dorido, por um lado; e, por outro, uma poesia alegre e humorada, repleta de graça e de sátira, de caricatura e de burlesco.