António Duarte Bento
Biografia
António Duarte Bento é médico especialista em Medicina Interna, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e pelos Hospitais da Universidade de Coimbra, cidade onde, paralelamente ao estudo e prática da Medicina, desenvolveu atividade artística e literária no teatro, na poesia, na prosa, na performance e na rádio. A Cor do Cálice é o seu primeiro romance, iniciado em Coimbra e na Figueira da Foz e concluído em Macedo de Cavaleiros, onde vive. É, neste tempo de agora, a escrever um novo romance.
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A Cor do Cálice
O florescimento amoroso, a essência do amor no roxo passional, o beber a cor do cálice como beber o néctar fermentado do amor, este dado à luz pelo atravessamento alquimístico da morte, a morte floral não funesta porque parturiente da vida, abertura do portal da sabedoria do vinho - a Oinosofia -, são as árvores floridas da floresta ardendo que constituem a ebriedade perfumada deste livro-romance.
Mateus Afonso é o herói amoroso desta história, rodeado de mulheres-flores que pelo seu perfume o guiam no assombroso seu caminho ébrio. Todas estas mulheres o amam como bonecas russas, como etapas duma busca de cavaleiro por sua dama, no amor sequencial das quais se vai abrindo sempre uma caixa/beijo de Pandora. Deus e o Diabo são como duas castas de uvas de vinho bebido por Mateus Afonso. Mas ele busca o vinho de casta floresta divinista, o vinho da epifânica ebriedade, pois somente este o poderá guiar e salvar na sua entrada na Adega. Uma vez aqui, o cavaleiro buscador, armado da sabedoria da cor do cálice, poderá então atravessar o portal do infinito amoroso, para lá do qual alcançará a explosão da Luz.
Mateus Afonso é o herói amoroso desta história, rodeado de mulheres-flores que pelo seu perfume o guiam no assombroso seu caminho ébrio. Todas estas mulheres o amam como bonecas russas, como etapas duma busca de cavaleiro por sua dama, no amor sequencial das quais se vai abrindo sempre uma caixa/beijo de Pandora. Deus e o Diabo são como duas castas de uvas de vinho bebido por Mateus Afonso. Mas ele busca o vinho de casta floresta divinista, o vinho da epifânica ebriedade, pois somente este o poderá guiar e salvar na sua entrada na Adega. Uma vez aqui, o cavaleiro buscador, armado da sabedoria da cor do cálice, poderá então atravessar o portal do infinito amoroso, para lá do qual alcançará a explosão da Luz.