António Cordeiro da Cunha
Biografia
António Cordeiro da Cunha tem vindo a privilegiar a atividade jurídica e o exercício de funções dirigentes na Administração Pública, a par da docência ao nível do ensino secundário e universitário, e no âmbito da formação pública, em Portugal e em Angola.
No quadro da atividade doutrinária, ainda no âmbito do direito, anotou e comentou três publicações sobre despesas públicas e contratação pública, editados pelo Centro de Estudos e Formação Autárquica / Coimbra.
A atividade jurídica, como ciência social, tem sido experiência valiosa no processo de formação e de enriquecimento cultural, permitindo-lhe perspetivar a vida e o mundo com ilustrações tão ficcionadas como reais, através de linguagem humanista, aberta, livre, ao encontro do leitor, desprevenindo-o, quantas vezes, para aceitar a mensagem.
Na atividade literária publicou poesia e ficção (O Gato Branco Como a Neve), integrando a família da Chiado Editora.
Invade os domínios da filosofia, música, pintura, deleita-se na leitura, e (re)descobre-se nos silêncios.
Aos estimados leitores, o convite para sarapintarmos desejos com pingos de sol!
No quadro da atividade doutrinária, ainda no âmbito do direito, anotou e comentou três publicações sobre despesas públicas e contratação pública, editados pelo Centro de Estudos e Formação Autárquica / Coimbra.
A atividade jurídica, como ciência social, tem sido experiência valiosa no processo de formação e de enriquecimento cultural, permitindo-lhe perspetivar a vida e o mundo com ilustrações tão ficcionadas como reais, através de linguagem humanista, aberta, livre, ao encontro do leitor, desprevenindo-o, quantas vezes, para aceitar a mensagem.
Na atividade literária publicou poesia e ficção (O Gato Branco Como a Neve), integrando a família da Chiado Editora.
Invade os domínios da filosofia, música, pintura, deleita-se na leitura, e (re)descobre-se nos silêncios.
Aos estimados leitores, o convite para sarapintarmos desejos com pingos de sol!
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Minha Cidade a Rua
O mundo é feito de ideias, factos, almas das coisas, coisas das almas, e tantas realidades, fictas como a matéria, e tão reais como a utopia ou o sonho, sem importar por que veredas caminha, em que asas viaja, com que marés se debate, em que névoas se espuma, e em que sombras se esconde; e se os valores propalados, não são mais do que conceitos em confinidade, fungibilidade ou desagregação, substitutivos de novas figurações, que evidentemente nunca serão melhores que os originários, especialmente quando comprometidos e condicionados, é porque, regra geral, a criatura fica sempre a dever qualquer coisa ao criador.
Unívoco que o contraditório não existe, ou fulge em ínfima expressão nas sociedades massificadas em que impera uma voz, um comando, a razão da força ou a força da razão, que geram o silêncio e a obediência servil e subjugada, num xadrez em que o cidadão é um peão que não pode vencer, não desdita, não fala, e quando lhe é permitida pronúncia, no seu caminho um sinaleiro omnipresente orienta o trânsito da sua consciência, e rememora que só lhe é permitido repetir as ideias propagadas pelos mensageiros ou pelo poder.
Mas atenção: poesia não é um monte de palavras que rimam. Pode ser o teu olhar!
Unívoco que o contraditório não existe, ou fulge em ínfima expressão nas sociedades massificadas em que impera uma voz, um comando, a razão da força ou a força da razão, que geram o silêncio e a obediência servil e subjugada, num xadrez em que o cidadão é um peão que não pode vencer, não desdita, não fala, e quando lhe é permitida pronúncia, no seu caminho um sinaleiro omnipresente orienta o trânsito da sua consciência, e rememora que só lhe é permitido repetir as ideias propagadas pelos mensageiros ou pelo poder.
Mas atenção: poesia não é um monte de palavras que rimam. Pode ser o teu olhar!