Ana Isabel Rosa
Biografia
Ana Isabel Camilo Da Silva Rosa nasceu no dia 14 de Dezembro de 1968, em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, nos Açores.Desempenha funções na PT Comunicações, é casada e tem uma filha de 16 anos.Hoje, aos quarenta e dois anos, encontra-se numa nova fase da sua vida: numa etapa de redescoberta de si própria.É na escrita que encontra refúgio para um desabafo mais ousado.Tenta descrever os sentimentos que lhe vão na alma, da forma mais autêntica.Revelando o gosto pelas palavras, expõe crónicas baseadas em experiências pessoais, bem como narrações sobre a actualidade na Rubrica "Diga Leitor" do Jornal Açoriano Oriental.
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Compasso da Vida
Na estrada da vida, por vezes insidiosa, é evidente a destreza de momentos que repartem o nosso dia a dia.
Quando somos confrontados com certas realidades que nos tocam, de maneira muito específica, temos a percepção de que algo estará para surgir.
Na exatidão do momento em que tudo sucedeu, o dia estava cinzento, tristonho, como se viesse anunciar algo que o coração não queria sentir, a chuva tombava de uma forma impetuosa, parecendo que pretendia purificar os sentimentos mais sinuosos, o espírito sentia cada embate de uma forma impressionante, com os sentimentos retidos na alma de forma tão reticente.
Foi difícil assistir à melancolia dos vossos filhos a ver-vos abalar para a eternidade. Ficou a nostalgia da meiguice de um beijo, a saudade de uma palavra, ficou apenas um silêncio ensurdecedor que nos mata por dentro, deixando revelar a alma assolada pela saudade.
As lágrimas, pedaços da nossa alma que nos lembram o quanto somos humanos e que, por vezes, é difícil manter a serenidade perante as adversidades com que nos deparamos.
Quando somos confrontados com certas realidades que nos tocam, de maneira muito específica, temos a percepção de que algo estará para surgir.
Na exatidão do momento em que tudo sucedeu, o dia estava cinzento, tristonho, como se viesse anunciar algo que o coração não queria sentir, a chuva tombava de uma forma impetuosa, parecendo que pretendia purificar os sentimentos mais sinuosos, o espírito sentia cada embate de uma forma impressionante, com os sentimentos retidos na alma de forma tão reticente.
Foi difícil assistir à melancolia dos vossos filhos a ver-vos abalar para a eternidade. Ficou a nostalgia da meiguice de um beijo, a saudade de uma palavra, ficou apenas um silêncio ensurdecedor que nos mata por dentro, deixando revelar a alma assolada pela saudade.
As lágrimas, pedaços da nossa alma que nos lembram o quanto somos humanos e que, por vezes, é difícil manter a serenidade perante as adversidades com que nos deparamos.