Alfredo Duarte Costa
Biografia
Nasceu em Lisboa. Depois de se licenciar em Ciências Políticas e Diplomáticas pela Universidade Livre de Bruxelas, foi jornalista e nesta qualidade trabalhou no Jornal Novo e foi vice-presidente da agência noticiosa ANOP. Entrou na carreira diplomática em 1979. Foi secretário do ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Mário Soares e assessor para as Relações Internacionais do Presidente da República, Dr. Mário Soares.
Foi membro do Comissariado da EXPO 98. Exerceu funções nas Embaixadas de Portugal em Madrid e no Cairo, na Conferência de Madrid da OSCE e na Missão de Portugal junto das Nações Unidas, em Nova Iorque. Exerceu funções de embaixador de Portugal em Cuba, na República Democrática do Congo, na República do Congo e na Grécia. É co-autor do livro Cuba: Imagens e Testemunhos.
Foi membro do Comissariado da EXPO 98. Exerceu funções nas Embaixadas de Portugal em Madrid e no Cairo, na Conferência de Madrid da OSCE e na Missão de Portugal junto das Nações Unidas, em Nova Iorque. Exerceu funções de embaixador de Portugal em Cuba, na República Democrática do Congo, na República do Congo e na Grécia. É co-autor do livro Cuba: Imagens e Testemunhos.
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Encontros que a Memória Guarda
A inclusão de todas as personagens no mosaico de personalidades que integra este livro não resultou da duração do nosso relacionamento. Com algumas a convivência foi demasiado breve, no entanto suficiente para deixar marcas.
Muitos deles, como Mário Soares, Fidel Castro, Yasser Arafat, Yitzhak Rabin, José Saramago, Antonio Tabucchi, Compay Segundo e Clay Regazzoni, já não estão presentes, mas, tendo desaparecido fisicamente, não me deixaram, porque permanecem na minha memória.
A circunstância de grande parte destas figuras se inserir num determinado espectro político não é mera coincidência. Ela deve-se ao facto de aqueles que têm valores e convicções, que os levam a lutar por um mundo diferente e a reagir às injustiças, terem, de um modo geral, personalidades mais fascinantes do que os que, com algum egoísmo, percorrem o seu ciclo de vida alheios ao que ocorre ao seu redor.
Muitos deles, como Mário Soares, Fidel Castro, Yasser Arafat, Yitzhak Rabin, José Saramago, Antonio Tabucchi, Compay Segundo e Clay Regazzoni, já não estão presentes, mas, tendo desaparecido fisicamente, não me deixaram, porque permanecem na minha memória.
A circunstância de grande parte destas figuras se inserir num determinado espectro político não é mera coincidência. Ela deve-se ao facto de aqueles que têm valores e convicções, que os levam a lutar por um mundo diferente e a reagir às injustiças, terem, de um modo geral, personalidades mais fascinantes do que os que, com algum egoísmo, percorrem o seu ciclo de vida alheios ao que ocorre ao seu redor.