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Dois Sentires
Dois Sentires, obra poética a quatro mãos, dedilhada por duas amigas que desejam encontrar-se e completar-se, não só nas linhas da vida, mas também da poesia, cada qual a seu estilo, convergindo e divergindo, no conteúdo e na forma.
No que toca à diferença formal, ela é percetível, desde logo, pelo estilo distinto de versejar.
Maria Beatriz Ferreira permanece no verso branco, solto e inspirador, enquanto Aida Dinis Sampaio opta pela disciplina e sonoridade procurada da rima cruzada e emparelhada, em forma de quadras e quintilhas.
E a sequência dos poemas deste livro, generosamente compartilhado pelas autoras, dá-se, globalmente, "numa rima maior", "alternando" uma expressão diferente ou convergente, de cada uma, sobre temas comuns ou não, glosados de forma própria, em que o estilo e identidade de cada uma são notórios.
No entanto, o ponto comum está lá! O encontro dos dois sentires ou sensibilidade(s) dá-se através dos versos de ambas sobre os mais simples e complexos temas da vida e do quotidiano : os seus sentimentos de alegria pela vida, pela natureza, pelas estações do ano, pelas flores, seus odores e matizes, pela alegria do encontro com o Outro, pela tristeza resultante da perda de um alguém querido ou pela ternura e carinho das memórias boas ou antigas que não se apagam mas antes ressaltam nas páginas de uma partilhada, interessante e enternecedora escrita poética.
Dois Sentires, obra poética a quatro mãos, dedilhada por duas amigas que desejam encontrar-se e completar-se, não só nas linhas da vida mas também da poesia, cada qual a seu estilo, convergindo, frequentes vezes, para temas comuns em que a diferença formal é percetível, desde logo, pelo estilo distinto de versejar.
(Inês Braga, Out. 2016)
No que toca à diferença formal, ela é percetível, desde logo, pelo estilo distinto de versejar.
Maria Beatriz Ferreira permanece no verso branco, solto e inspirador, enquanto Aida Dinis Sampaio opta pela disciplina e sonoridade procurada da rima cruzada e emparelhada, em forma de quadras e quintilhas.
E a sequência dos poemas deste livro, generosamente compartilhado pelas autoras, dá-se, globalmente, "numa rima maior", "alternando" uma expressão diferente ou convergente, de cada uma, sobre temas comuns ou não, glosados de forma própria, em que o estilo e identidade de cada uma são notórios.
No entanto, o ponto comum está lá! O encontro dos dois sentires ou sensibilidade(s) dá-se através dos versos de ambas sobre os mais simples e complexos temas da vida e do quotidiano : os seus sentimentos de alegria pela vida, pela natureza, pelas estações do ano, pelas flores, seus odores e matizes, pela alegria do encontro com o Outro, pela tristeza resultante da perda de um alguém querido ou pela ternura e carinho das memórias boas ou antigas que não se apagam mas antes ressaltam nas páginas de uma partilhada, interessante e enternecedora escrita poética.
Dois Sentires, obra poética a quatro mãos, dedilhada por duas amigas que desejam encontrar-se e completar-se, não só nas linhas da vida mas também da poesia, cada qual a seu estilo, convergindo, frequentes vezes, para temas comuns em que a diferença formal é percetível, desde logo, pelo estilo distinto de versejar.
(Inês Braga, Out. 2016)