Boris Akunin é um escritor policial muito apreciado na Rússia, Europa e Estados Unidos. Começou a escrever aos quarenta anos encontrando um nicho de mercado no panorama da literatura russa, inaugurando novas fronteiras para o género. Depois de A Rainha do Inverno, publicada em Portugal, voltamos ao seu encontro em A Jogada de Mestre, onde nada é o que parece. Remontamos a 1877. A Rússia está em guerra com a Turquia depois da Rússia e a Sérvia terem intervido na Bósnia-Herzegovina e na Bulgária na tentativa de as libertarem do domínio do império otomano. No centro da acção encontramos Erast Fandorin, um agente da polícia secreta russa com a missão de desmantelar uma rede montada por um espião turco e Vavara Surovova, uma telegrafista progressista que decide viajar para Moscovo para se encontrar com o seu noivo, um oficial russo. Cedo Surovova vê-se a braços com uma situação ameaçadora debaixo dos olhares dos soldados, repórteres e espiões que tentam desesperadamente influenciar o curso da guerra. Com a intervenção do detective Fandorin, Surovova irá ajudar a ilibar o seu noivo de acusações de traição. Uma maravilhosa história de guerra, romance e suspense com reminiscências do Expresso do Oriente, de Agatha Christie.