Paula Galvão Miranda
Biografia
Licenciada em Ensino de História pela Universidade de Évora em 1998. Mestre em Estudos Históricos Europeus em 2002 com a dissertação As origens da imprensa de massas em Portugal: o Diário de Notícias (1864-1889).
Doutora em História em 2006 com a tese intitulada O Jornalismo em Portugal. Elementos para a Arqueologia de uma Profissão (1865-1925). Apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Pós-Doutoramento em História, no ISCTE, com o programa de trabalhos subordinado ao título Observatório de História: dos perfis e percursos profissionais dos diplomados à produção e divulgação dos trabalhos científicos (1980-2005) concluído em 2011. Apoio da FCT.
Doutora em História em 2006 com a tese intitulada O Jornalismo em Portugal. Elementos para a Arqueologia de uma Profissão (1865-1925). Apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Pós-Doutoramento em História, no ISCTE, com o programa de trabalhos subordinado ao título Observatório de História: dos perfis e percursos profissionais dos diplomados à produção e divulgação dos trabalhos científicos (1980-2005) concluído em 2011. Apoio da FCT.
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De Políticos e Escritores a Jornalistas Profissionais: jogos de identidade (1865-1925)
Esta obra articula-se em torno das coordenadas que nortearam o aparecimento de um novo protagonista social: o jornalista.
Os trajectos seguidos por três jornais com histórias distintas, o Diário de Notícias, O Século e O Primeiro de Janeiro constituíram o ponto de partida para analisar as origens do processo de construção da identidade dos jornalistas portugueses, num momento caracterizado pela inexistência de mecanismos de controlo formalmente instituídos.
A anatomia das instituições serviu de plataforma para entendermos a funcionalidade dos actores. De facto foi a introdução de novas directrizes redactoriais que esteve na base da constituição de um capital de competências específico que permitiu que o jornalismo se autonomizasse face a outros domínios de actividade como a política e a literatura dos quais havia permanecido até então como um mero subsidiário. Os jornais não deixaram de ser tribunas políticas e locais de expressão literária mas adquiriram uma identidade distinta conferida pela divisa do novo conceito norteador: informação.
O Diário de Notícias, ao assumir explicitamente o jornalismo como um negócio e ao adoptar a informação como estandarte, surgiu como o pioneiro de uma nova conceptualização que desbravou o terreno para a afirmação de um personagem que adquiriu existência histórica durante o século XIX: o jornalista.
Os trajectos seguidos por três jornais com histórias distintas, o Diário de Notícias, O Século e O Primeiro de Janeiro constituíram o ponto de partida para analisar as origens do processo de construção da identidade dos jornalistas portugueses, num momento caracterizado pela inexistência de mecanismos de controlo formalmente instituídos.
A anatomia das instituições serviu de plataforma para entendermos a funcionalidade dos actores. De facto foi a introdução de novas directrizes redactoriais que esteve na base da constituição de um capital de competências específico que permitiu que o jornalismo se autonomizasse face a outros domínios de actividade como a política e a literatura dos quais havia permanecido até então como um mero subsidiário. Os jornais não deixaram de ser tribunas políticas e locais de expressão literária mas adquiriram uma identidade distinta conferida pela divisa do novo conceito norteador: informação.
O Diário de Notícias, ao assumir explicitamente o jornalismo como um negócio e ao adoptar a informação como estandarte, surgiu como o pioneiro de uma nova conceptualização que desbravou o terreno para a afirmação de um personagem que adquiriu existência histórica durante o século XIX: o jornalista.
bibliografia
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