Arminda Neves
Biografia
Arminda Neves é Doutorada em Gestão e Licenciada em Ciências Sociais e em Sociologia. Especialista em políticas públicas, e em governação e administração pública, tendo exercido as mais diversas funções em organismos públicos, gabinetes governamentais e em estruturas de missão. Actualmente é Coordenadora Adjunta da Estratégia Europa 2020, tendo exercido idênticas funções na Estratégia de Lisboa 2000-2010. Exerceu anteriormente, entre outras, as funções de responsável de Área no Programa Integrado de Apoio à Inovação, consultora no Ministério para a Reforma do Estado e da Administração Pública, directora do Gabinete para o Desenvolvimento do Sistema de Formação da Saúde e assessora da Ministra para a Qualificação e Emprego. Professora universitária em diversas instituições, em matérias de gestão estratégica e comportamental, com permanência como professora na Universidade de Évora. Nasceu em 1949, é mãe de três filhos e avó.
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Governação Pública em Rede
Esta obra, partindo de um referencial sobre o papel do Estado, da análise da evolução programática e orgânica dos dezassete Governos Constitucionais e da caracterização da Administração Pública Portuguesa, desenvolve um novo paradigma de governação pública, onde os domínios e funções do Estado, os níveis de governação, o papel do território como elemento integrador de políticas públicas e a relação entre o Estado o tecido económico e os cidadãos se interligam, de modo a garantir uma governação mais centrada no desenvolvimento sustentável.
O paradigma cartesiano é assim substituído por uma governação a cinco dimensões, testada num novo urbanismo de Governo em Portugal, onde estruturas ministeriais se articulam aos vários níveis (europeu, nacional e regional/local), com estruturas de missão, o número de Ministérios se reduz, reforçando em simultâneo a representação regional e a integração das políticas sectoriais, se reforça a matricialidade entre os níveis sectorial e regional da governação e se garante maior flexibilidade e capacidade da estrutura acompanhar e ser suporte de prioridades e programas de acção.
Um contributo para uma maior pertinência, coerência e eficácia à governação pública, através de uma macro estrutura mais adequada a uma melhor integração das políticas e uma maior ligação entre a sua concepção e a sua implementação e avaliação.
O paradigma cartesiano é assim substituído por uma governação a cinco dimensões, testada num novo urbanismo de Governo em Portugal, onde estruturas ministeriais se articulam aos vários níveis (europeu, nacional e regional/local), com estruturas de missão, o número de Ministérios se reduz, reforçando em simultâneo a representação regional e a integração das políticas sectoriais, se reforça a matricialidade entre os níveis sectorial e regional da governação e se garante maior flexibilidade e capacidade da estrutura acompanhar e ser suporte de prioridades e programas de acção.
Um contributo para uma maior pertinência, coerência e eficácia à governação pública, através de uma macro estrutura mais adequada a uma melhor integração das políticas e uma maior ligação entre a sua concepção e a sua implementação e avaliação.