Maria Gabriela Llansol
Biografia
Maria Gabriela Llansol nasceu em Lisboa em 1931. É apontada por muitos como um dos nomes mais inovadores e importantes da ficção portuguesa contemporânea. Levando às últimas consequências a criação de um universo pessoal que desde os anos 60 não tem paralelo na literatura portuguesa, a obra de Maria Gabriela Llansol estilhaça as fronteiras entre o que designamos por ficção, diário, poesia, ensaio ou memórias. Faleceu em 2008.
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Um Conjunto de Espirais (Colares, 1985-1990)
«Mas eu só me deleito com a força amante deste vento: sou uma ideia em face do mar.»
Este Livro de Horas representa o regresso ao Diário contínuo — e múltiplo, com as mais variadas «espirais» de vivências e formas de escrita que acompanham os dias. São os tempos do regresso de um exílio de vinte anos, que agora se continua em Colares em novas formas de exílio interior em relação a um país, e à sua língua e cultura, lidos do avesso. É sobretudo um tempo em que a Casa e o mundo envolvente, do pinhal e do mar, constituem uma obsessão que alimenta grande parte da escrita, paralelamente ao nascimento do livro premiado Um Beijo Dado Mais Tarde (1990). As paisagens verbais que o Diário agora acolhe, como telas em variantes sem fim, são espirais de escrita num registo mais visionário e surrealizante, «fruto do impossível», muito mais frequente e acentuado do que nos Livros de Horas anteriores. [João Barrento]
Este Livro de Horas representa o regresso ao Diário contínuo — e múltiplo, com as mais variadas «espirais» de vivências e formas de escrita que acompanham os dias. São os tempos do regresso de um exílio de vinte anos, que agora se continua em Colares em novas formas de exílio interior em relação a um país, e à sua língua e cultura, lidos do avesso. É sobretudo um tempo em que a Casa e o mundo envolvente, do pinhal e do mar, constituem uma obsessão que alimenta grande parte da escrita, paralelamente ao nascimento do livro premiado Um Beijo Dado Mais Tarde (1990). As paisagens verbais que o Diário agora acolhe, como telas em variantes sem fim, são espirais de escrita num registo mais visionário e surrealizante, «fruto do impossível», muito mais frequente e acentuado do que nos Livros de Horas anteriores. [João Barrento]
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